Filmes japoneses para ‘perdoar’ o Japão nas Olimpíadas!

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Separamos algumas obras do cinema japonês para amenizar o impacto de tantas vitórias japonesas em cima do Brasil!

31 de julho
2024
– 16h59

(atualizado às 17h06)





Filmes japoneses para ‘perdoar’ o Japão nas Olimpíadas!:

Seja no skate, no judô, e até mesmo no futebol feminino, o Japão tem aparecido nas Olimpíadas de 2024 como um aniquilador das chances brasileiras de vencer medalhas de ouro com alguns de nossos esportistas mais proeminentes.

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Pensando nisso, separamos aqui na área de entretenimento do Terra uma coletânea rápida de filmes japoneses que podem, quem sabe, amenizar aquela possível inimizade que possamos criar quase inconscientemente – ou, por que não, apenas para conhecer um pouco mais do cinema deste país que tem surgido como um dos grandes favoritos nas Olimpíadas?

Vamos lá!

Rashomon (1950)-Akira Kurosawa






<p><strong>Rashomon (1950)</strong></p>
<p><strong>Duração: </strong>88 min</p>
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</p>
<p>Akira Kurosawa dirige este clássico sobre um crime que é narrado sob diferentes pontos de vista durante o julgamento: o de um bandido, o da viúva e do próprio samurai assassinado, que testemunha através de um médium. </p>
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Rashomon (1950)Duração: 88 min Akira Kurosawa dirige este clássico sobre um crime que é narrado sob diferentes pontos de vista durante o julgamento: o de um bandido, o da viúva e do próprio samurai assassinado, que testemunha através de um médium.

Foto: Divulgação / Guia da Semana

Nenhuma lista de introdução ao cinema japonês estaria completa sem mencionar Akira Kurosawa, um dos diretores mais influentes de todos os tempos. “Rashomon” não é apenas um clássico do cinema japonês, mas também uma obra que revolucionou a narrativa cinematográfica.

O filme conta a história de um crime ocorrido em uma floresta, visto através de diferentes perspectivas, cada uma contraditória à outra. Kurosawa se utiliza muito bem desta técnica para explorar a subjetividade da verdade, um tema que ressoa em qualquer cultura.

Monstro (2023) – Hirokazu Kore-eda



Foto: Divulgação/Well Go USA / Pipoca Moderna

Avançando muitas décadas no tempo, vamos direto ao filme mais recente da lista: “Monster”, de Hirokazu Kore-eda, é uma adição imperdível ao cinema japonês contemporâneo – e, particularmente, me fez chorar na sala de cinema.

O filme explora a dinâmica complexa entre uma mãe solteira e seu filho, que enfrenta bullying na escola. Quando eventos perturbadores vêm à tona, a narrativa se desdobra através de múltiplas perspectivas, uma técnica que Kore-eda utiliza para examinar verdades subjetivas e a natureza humana. Com uma abordagem sensível e uma direção magistral, “Monster” reforça o talento do diretor em contar histórias humanas profundamente comoventes.

Era Uma Vez em Tóquio (1953) – Yasujirō Ozu



Foto:

Yasujirō Ozu é conhecido por suas narrativas intimistas e contemplativas, e “Era Uma Vez em Tóquio” é frequentemente citado como seu magnum opus.

O filme segue um casal de idosos que visita seus filhos adultos em Tóquio, apenas para descobrir que eles estão ocupados demais para passar tempo com os pais. É uma meditação sobre a família, a velhice e a inexorável passagem do tempo, contado com uma simplicidade poética que é a marca registrada de Ozu

A Viagem de Chihiro (2001) – Hayao Miyazaki



A Netflix tem animações para todas as idades (Reprodução Digital | Studio Ghibli)

A Netflix tem animações para todas as idades (Reprodução Digital | Studio Ghibli)

Foto: Portal EdiCase

Mudando para a animação, Hayao Miyazaki e seu Studio Ghibli são sinônimos de excelência no cinema animado, então A Viagem de Chihiro está aqui para representar muitos outros, como Castelo Animado, Meu Amigo Totoro, Princesa Mononoke, e muito mais.

A Viagem de Chihiro é um conto de fadas moderno que segue uma jovem chamada Chihiro enquanto ela navega por um mundo mágico para salvar seus pais. Com visuais deslumbrantes, uma narrativa rica e personagens memoráveis, este filme não é apenas uma animação para crianças, mas uma obra-prima que atrai públicos de todas as idades.

Battle Royale (2000) – Kinji Fukasaku



Foto: Divulgação/Toho Company / Pipoca Moderna

Para os fãs de distopias e ação, “Battle Royale” é uma escolha perfeita. Antes de “Jogos Vorazes”, havia esta brutal e chocante adaptação do livro de Koushun Takami.

Em um futuro próximo, uma turma de estudantes é forçada a lutar até a morte em uma ilha remota. O filme é uma crítica feroz à sociedade e à cultura de violência, com uma intensidade que mantém os espectadores à beira de seus assentos através de uma outra roupagem do que conhecemos como consumo midiático violento.

Sete Samurais (1954) – Akira Kurosawa



#6. “Os Sete Samurais” (1954): Esse é um clássico do prestigiado diretor japonês Akira Kurosawa. Conta a história de sete samurais que têm a incumbência de proteger uma vila de criminosos que constantemente aterrorizam o lugar e as pessoas que ali vivem.

#6. “Os Sete Samurais” (1954): Esse é um clássico do prestigiado diretor japonês Akira Kurosawa. Conta a história de sete samurais que têm a incumbência de proteger uma vila de criminosos que constantemente aterrorizam o lugar e as pessoas que ali vivem.

Foto: reprodução / Flipar

Outro clássico de Kurosawa, “Sete Samurais” é um épico de ação que também é uma profunda análise da coragem e do sacrifício.

A história de sete samurais que defendem uma aldeia contra bandidos tornou-se uma narrativa arquetípica, inspirando inúmeras adaptações e influenciando cineastas em todo o mundo. A habilidade de Kurosawa em combinar ação visceral com complexidade emocional faz deste filme uma obra-prima atemporal.

Quais são seus filmes japoneses preferidos? Quais você adicionaria ou removeria da lista? Comente junto com a gente!



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