Nos arquivos, com a guardiã Soïzic Pfaff, Christian Dior vive para sempre

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Soïzic Pfaff vai explicando, à medida que desembrulha cuidadosamente um vestido de veludo azul, coberto em cristais, desenhado por Christian Dior, em 1949: “Por serem muito pesados, temos de manter alguns vestidos assim deitados. E é preciso protegê-los da exposição da luz e das poeiras, por isso estão cobertos em papel de seda.” A antiga directora dos arquivos reformou-se no ano passado, depois de 49 anos na casa de moda, mas continua a embarcar nesta viagem ao passado sempre que é preciso. Dior já morreu e Soïzic está reformada, mas as peças que um criou e a outra ajudou a preservar vão viver para além deles.

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