[ad_1]
Falar da morte a rir, mas sem ligeireza, de forma trágica e cómica porque tragédia e comédia, como diz o autor do livro citando Aristóteles, usam as letras do mesmo alfabeto. Rui Cardoso Martins (Portalegre, 1967) está de regresso ao romance com o protagonista do seu primeiro livro, E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), frase/interrogação de Raskólnikov, também agora repetida, esmiuçada por esse Alter ego que surge 20 anos mais velho, menos dramático, mais cínico, de humor mais apurado, faro e ouvido treinados, a perguntar o que antes não sabia poder ter forma e pergunta. Por exemplo, porque é que o cante alentejano fala sobretudo de coisas pueris quando a realidade onde nasceu tinha muito de sanguinária? Ou porque não se ergue um monumento à Grande Guerra do Suicídio alentejano?
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
[ad_2]
Source link