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Há três anos, mais ou menos por esta altura, o Sporting estava a celebrar o título nacional de futsal. Há dois anos também. E no ano passado, quando Nuno Dias disse “queremos ser tetracampeões”. Estamos em Junho de 2024 e houve outra vez futsal, outra vez final e outra vez Sporting. Se é futsal, é para os “leões”.
O Sporting conquistou neste sábado o campeonato nacional de futsal, garantindo o 3-0 frente ao Sporting de Braga, numa final à melhor de cinco jogos. Nuno Dias queria o tetra e já o tem, depois do triunfo por 6-3 neste sábado, no pavilhão João Rocha.
Este é o quarto título consecutivo dos “leões”, que estão a tomar conta do futsal em Portugal. E não é algo de há quatro anos, porque oito dos últimos dez campeonatos também param no museu de Alvalade.
Este é o 19.º título “leonino” no campeonato nacional, aumentando a vantagem para o Benfica, que tem oito. Em rigor, os outros campeões todos juntos somam 14 campeonatos, o que atesta o domínio do Sporting nesta modalidade.
Sem Pany? Sem problema
Para o Sp. Braga, este era um jogo “de tudo ou tudo”, como definiu o treinador Joel Rocha, apostando num subterfúgio linguístico que tirasse o “nada” da equação. A ideia foi gira, mas a concretização nem por isso.
Mesmo sem Pany, expulso no jogo 2, o Sporting conseguiu supremacia total na partida. O Sp. Braga, com claras limitações técnicas de alguns jogadores, tinha dificuldades em encontrar soluções criativas e fazer sequências de passes que aproximassem a equipa de zonas de finalização.
Os minhotos também raramente conseguiram activar um pivô que permitisse ter a equipa em redor dos dez metros “leoninos” e isso obrigou à aposta em mais bolas longas do que Joel Rocha poderia idealizar.
Logo aos cinco minutos houve 1-0 num lance clássico de Merlim. Num movimento da esquerda para dentro, driblou o defensor e rematou forte, para o poste mais distante.
Aos 9’, um remate falhado deu uma “rosca” de Taynan nos pés de Diogo Santos e uma nova “rosca” que encontrou Cecílio a marcar auto-golo.
O Sp. Braga respondeu logo a seguir, num grande remate de Brito após reposição lateral, mas a diferença de dois golos voltou a quatro minutos do intervalo, com mais um lance de bola parada a dar finalização – foi Zicky.
A partir daqui tudo ficou ainda mais fácil. O Sporting foi dilatando a diferença, com golos de Pauleta, num contra-ataque, e Zicky, num tremendo trabalho de pivô.
A dúvida era saber até onde iria o marcador e foi até aos 6-3, com golos de Merlim, Igor Mota e Cecílio.
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